Ninguém tem mais dúvida : Temer é chefe de um governo estrangeiro. Para ele o Brasil é uma colônia, principalmente dos Estados Unidos, logo não deve ser dono de suas riquezas estratégicas, como a Petrobrás, Eletrobrás, Pré-Sal e outras.
O vice-presidente do Império do Norte acaba de estar no Brasil para dar ordem a seu comandado do Palácio do Planalto. E não se limitou a encontro com seu fantoche número um. Saiu por aí pelo Brasil a fora, como fazia qualquer representante de Portugal quando o Brasil era colônia portuguesa. Foi ao Amazonas, sem dar qualquer satisfação aos governantes amazonenses e, em contato com imigrantes venezuelanos, juntou-se a estes em ataques ao governo da Venezuela. Agiu como se fosse representante de uma força de ocupação, à vontade para fazer o que bem entendesse.
Com o apoio praticamente explícito de Temer, usou os imigrantes do país vizinho como instrumentos de propaganda ideológica contra a Venezuela, seu povo e seu governo, dando prosseguimento à escalada de ameaças, inclusive militar, do governo ianque ao governo venezuelano.
De olho em nosso petróleo e no da Venezuela, dona da maior reserva petrolífera do mundo, o vice-presidente de Trump veio ao Brasil, certo de que, sendo Temer um governo golpista, uma espécie moderna de governo colonial, estrangeiro, poderão os Estados Unidos contar com ele para ações de ataques de todo o tipo ao presidente Maduro e ao seu país.
Se o Brasil fosse governado por um governo brasileiro, o representante estadunidense jamais se meteria a vir ao nosso país nos tratar como se fôssemos uma colônia norte-americana. Se o governo fosse brasileiro antes de tudo, neste momento estaria bradando contra o fascista Trump, por manter em prisão crianças do Brasil ao lado de centenas de outros países, vítimas de um regime neofascista retocado, apelidado de democracia.
A esperança é que em outubro elejamos um governo brasileiro.
O Brasil precisa voltar a ser soberano, livre.
Alberto Souza